sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Lorenzetti na maior feira do mundo

Empresa Taioense estreita parcerias na China

Já se foi o tempo em que os produtos Made in China eram sinônimos de porcaria. Atraídas por mão de obra barata e um mercado de bilhões de habitantes, a maioria das empresas multinacionais migraram para a Ásia, onde praticamente todas têm alguma filial. Seja no ramo que for: eletrodomésticos, informática, vestuário, equipamentos agrícolas ou guarda-chuvas. E os Chineses, aprenderam em pouco tempo a captar ou cooptar a tecnologia dessas empresas. Com isso criaram um conjunto de empresas Chinesas altamente competitivas, com marcas próprias e um enorme potencial de crescimento.

Prova disso é “Canton Fair”, nome simplificado de “China Import and Export Fair, a maior feira de negócios do planeta. No inicio, o evento era destinado a aumentar a compreensão dos compradores e fornecedores para criar um ambiente propício para negociações comerciais e ajudar os visitantes estrangeiros a compreender melhor o povo chinês. A província de Guangdong, onde acontece a feira tem uma vantagem tradicional na exportação em massa de bens de consumo e presentes. Em busca de alternativas para o mercado em que atuam representantes da Lorenzetti Indústria Química de Taió participam da feira.

O evento é realizado duas vezes por ano desde 1957 na cidade de Guangzhou, sul da China. “Aqui você pode encontrar de tudo, desde um simples alfinete ao mais possante caminhão”, explicou Paulo Ignácio Uhlmann, Diretor Comercial da Lorenzetti. A Feira de Cantão, como também é conhecida está em sua 106º edição e traz números impressionantes, “quase todos os países do mundo estão sendo representados aqui, este ano são 210” explicou o diretor financeiro da empresa, Elvis Goetten de Lima. A feira que dura um mês se tornou referência mundial e a cada ano atrai mais visitantes. Os empresários viajam ao outro lado do mundo para tentar incrementar e aumentar o nicho de produtos oferecidos no mercado brasileiro e fornecedores. No caso da Lorenzetti, os diretores também buscam alternativas de industrialização e maquinários de automação, “Estou muito feliz e realizado pela viagem e pelos bons negócios que aqui estamos fazendo, em muitos fatores os Chineses são os melhores do mundo mais em muitos os piores do mundo, a comida é muito esquisita e tem um cheiro horrível”, relatou Paulinho.

Os dois estiveram também na capital Chinesa, Schangai, onde visitaram futuros fornecedores. “Encontramos produtos inovadores que logo devem estar no mercado, além disso encontramos equipamentos para a fábrica com mais tecnologia e com preços irresistíveis”, finaliza Uhlmann.


Números da Feira:
Conta com a participação de 210 países.
São 15 mil expositores e 32 mil estandes.
1.125.000 metros quadrados de área
Gera 26.230 milhões de dólares em um mês
Passam por lá representantes de 187.537 empresas.

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