sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Humor em Videos - Marcelo Adnet

1- Imitando Marcos Mion e Silvio Santos






2- Adnet, o jogador de futebol






3- Imitando Dercy Gonçalves e Dinho Ouro Preto do Capital Inicial






4- Adnet viaja no Tempo - Botafogo Campeão Libertadores 2012






5- A imitação da vez é Joel Santana falando em inglês






6- Stand Up Comedy com o Adnet






7- Rap do Hidrante com Adnet






8- Gil Brother cantando Macarena (Bloco completo)






9- Z.E. - Zenas Emprovisadas - Adnet ou Renato Russo?






10- Marcelo Adnet - Furfles Feelings Original com Letras!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Humor em Vídeos - Futebol

1 - Os 10 gols perdidos mais incríveis do mundo





2- Cobranças de faltas criativas





3- Escudero do Corinthians simulando agressão





4- O futebol árabe é muito estranho





5- Milagres de goleiros





6- Entrevista do jogador Paty do Ituano





7- Narração empolgada de um pênalti





8- Entrevista de jogador "debilitado"





9- Repórter da BAND pede um beijo do "casal"





10 - Bolas Murchas pelo mundo

Humor em vídeos

1- Heineken - A culpa nunca é da cerveja





2- Pepsi - O cão esperto





3- Hansaplast - A minha mãe deixa





4- Toyota - Guerra é guerra





5- Telefônica - A falta que uma mãe faz





6- Schincariol - O Primo Chato





7- Pepsi - Motorista Amigo





8- Skin - A camisinha chiclete





9- Ameriquest - Não julgue tão rápido





10 - Sharpen Up - Companheiro é companheiro

domingo, 10 de janeiro de 2010

Humor em vídeos

1- Paulinho Mixaria





2- Trote mais recente do Willmutt





3- Programa Quinta Categoria da MTV - Marcos Mion e os Barbixas





4- Pânico Na Tv - O fã





5- CQC 14/12/2009 Oscar Filho na Festa de Luciano Huck





6- Alborghetti morrendo de medo





7- Bebado em situação deplorável no Asfalto





8- Stand up de Jim Carrey





9- Wilson de Santos - A Noviça mais Rebelde





10 - I Gotta Felling (Paródia) [Legendado)

sábado, 9 de janeiro de 2010

Mais uma edição do Humor em Vídeos

1- Mc Kiko - Funk da Colheita Feliz



2- Cueio Limão toca "Garota suvaqueira"



3- O efeito da maconha estragada - Autor Desconhecido



4- Ciço Gato - O que passou já passou



5- Davi Metal com Andreas Kisser do Sepultura - MEU URSINHO



6- Cê num guenta - Pimenta



7- Tom Zé - Companheiro Bush



8- Dicró - O Bingo



9- Guri de Uruguaiana - Ragatanga do Alegrete


10- Macacos Bêbados - No Acre

Humor em vídeos

1- Nunca durma no estádio


2- Será que o Mister M desvenda essa mágica / ilusão de ótica?


3- Criança que rasga papel e cai na gargalhada


4- ESPOSA TRAÍDA - COMERCIAL


5- A mágica mais impossível de todos os tempos


6- Furico li furico la (Paródia)


7- Imitadora se dando mal


8- Exercícios matinais com o filho do Jack Chan


9- Mulher despejando o marido (Legendado)


10- Treinando... Tudo é Possível! Novo Hit da Internet

Nunca durma no estádio

http://www.youtube.com/watch?v=NZXMN8IjSzA

teste

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Entrevistamos o deputado Federal Nelson Goetten - PR/SC

A entrevista desta semana é com Nelson Goetten de Lima, o taioense de maior expressão política até o momento. Único que chegou a Câmara Federal. Vereador e prefeito por uma, duas vezes deputado estadual. Junto com João matos são os dois representantes do Alto Vale na Câmara Federal. A entrevista foi por telefone, enquanto o deputado acompanhava a fiscalização dos trabalhos na BR 101.
Quando perguntamos se o Nelson Goetten que morava lá no Pinhalzinho imaginava que um dia iria defender os interesses da sociedade catarinense no Congresso em Brasília, o deputado disse que cada um nasce com uma missão na vida. “Acredito que ninguém nasce por acaso, e fico muito feliz por esta oportunidade que a vida me deu”. Depois de casado e já com dois filhos Nelson resolveu deixar a Localidade de Pinhalzinho, “foi talvez a decisão mais difícil da vida, deixar de ser agricultor para ser caminhoneiro na Perdigão”.
Nelson credita aos amigos a oportunidade de ser escolhido para disputar uma vaga na Câmara de vereadores. “não tive apenas a oportunidade de ser vereador, mas o vereador mais votado naquela eleição”. Nelson disse que ser vereador e ser prefeito de Taió foram os dois cargos mais importantes que ocupou. “Confesso que se tivesse mais experiência teria feito mais e melhor por Taió. Dentro das possibilidades e limites que o cargo de prefeito impunha, Nelson disse que “nunca me faltou espírito de luta, vontade de servir e buscar sempre o melhor”.
Nelson disse ainda que como prefeito “às vezes acontece de ver o município como se fosse um bem particular, por isso sempre se preocupou em administrar ouvindo as comunidades e as pessoas”. A falta de experiência na administração, que num primeiro momento poderia ser um fator complicador se mostrou muito positivo. “Como eu não sabia, tive uma grande vantagem. Tive um determinado sucesso na administração de Taió, mais pela qualidade dos servidores que sempre me ajudaram. Segundo Nelson Apenas Osni Hosang não era do quadro de servidores do município. Os outros secretários todos pertenciam ao quadro do Município.
Depois de administrar Taió o grande desafio foi concorrer a uma vaga na Assembleia. A primeira eleição foi mais difícil. Na segunda saiu de Taió o deputado eleito mais votado de Santa Catarina. “O único patrimônio utilizado foi o apoio dos amigos novamente”. Como deputado Federal Nelson se queixa do pouco espaço no Congresso nacional. Em três anos foi sorteado duas vezes para fazer uso da Tribuna. A segunda vez foi na segunda-feira dia 14, mas estava vistoriado as obras da BR 101.
Nelson disse que não esperava nunca viver esta oportunidade de ajudar a planejar o Estado de Santa Catarina. Um pedido do próprio Ministro dos transportes Alfredo do nascimento. Segundo Nelson Santa Catarina não tem projeto para duplicar a BR 470, em Joinville o trem passa dentro de cidade, o mesmo que acontece em Jaraguá do Sul. “Santa Catarina cresce com os mesmos índices da Índia e da China, e eu estou ajudando a planejar este Estado. É muito gratificante.”.
Sobre qual foi o momento dentro da carreira política que mais lhe emocionou, Nelson disse que “meu Deus do céu, agora você veja, a minha vida é uma eterna e moção”. O deputado não conseguiu de pronto responder. “Assim fica difícil (risos) pedir pra um ser humano que teve oportunidade de ser vereador, prefeito, deputado, já to igual ao Roberto Carlos, foram tantas emoções (risos). Ter a emoção de ser vereador, de ser prefeito de Taió parece ser uma grande emoção, mas se eleger deputado 114 votos na última vaga, disputando voto a voto, foi a maior emoção na vida política. A emoção de ser reeleito com a maior votação do estado, ou chegar a Câmara Federal, também foram lembrados. “Como eu disse, vida é uma eterna emoção. Cada dia é um novo desafio, e junto vem uma nova emoção.
A próxima pergunta foi para quem o deputado “não tiraria o chapéu”? uma alusão a uma pessoa, entidade ou evento que não mereceria reconhecimento, o deputado disse: “eu não tiraria o chapéu para o modelo político atual.Para este modelo, não tiraria o chapéu, para o presidente da Câmara, não tiraria o chapéu para a Constituição, por mais que possam dizer que ela foi importante para o Brasil. Não tiraria o chapéu para um sistema que virou um grande negócio.

A última pergunta foi a respeito da futura carreira política de Nelson Goetten. Perguntamos se o deputado iria à reeleição, a outro cargo, ou iria dar um tempo na vida política? “o Nelson Goetten viveu todas estas emoções e agora quer usar, quer a grandeza de ajudar, de ocupar o que aprendi para aqueles que estão começando agora na vida pública. Seria muita pretensão querer ser um professor, mas a sociedade não merece mais um Sarney Segundo Nelson, o Brasil não se renovou, porque não se renovou politicamente. Para Nelson as pessoas querem se eternizar no poder, e esta vontade acaba sendo prejudicial para a sociedade. O poder segundo o deputado deve ser transitório, e as pessoas não devem se perpetuar.
Nelson fez uma comparação de épocas. Segundo ele, quando estava na roça, se utilizava uma parelha de cavalos, hoje estamos na época da internet. “Os precisamos atualizar também nossos homens públicos. Precisamos trazer pessoas com novas ideias. Quero me juntar as estas pessoas e fazer parte desta renovação. Eu tenho uma vida, tenho família tenho uma atividade econômica pra desenvolver”. Nelson disse que chegou ao seu limite na carreira política. “Daqui pra frente deveria concorrer pra senador ou governador, mas não tenho pernas pra tanto. Chegou minha hora, não quero e não devo renovar o meu mandato”. Nelson agradeceu a quem colaborou, disse que poderia ter feito mais se soubesse mais. O deputado disse que ainda tem dois orçamentos pra decidir pra região e pra Santa Catarina. Se for convidado para ser secretário de Estado ou coordenar alguma eleição vai estar à disposição. Mas nesta próxima eleição vai ficar de fora.

Acesso à medicina não convencional cresce no SUS

Acesso à medicina não convencional cresce no SUS

Como de praxe, após acessar o site do Jornal OBV, nesta semana, a primeira de um ano que será marcado historicamente para o Brasil em termos políticos, econômicos e sociais, li neste veículo de comunicação, o qual no ano de 2009 teve cerca de 3 milhões de acesso pelos internautas, a matéria: “Acesso à medicina não convencional cresce no SUS”.

Fiquei muito feliz por receber o convite de um ilustre amigo para comentar a minha visão como profissional sobre o tema “Práticas Integrativas na Saúde Pública” nesta matéria em particular.

A matéria em questão retrata a fiel busca e oferta de procedimentos gratuitos de acupuntura, Homeopatia, plantas medicinais, terapias corporais e outras atividades até então consideradas alternativas, que agora complementam os serviços terapêuticos da saúde publica do nosso imenso país. Este retrato é um registro estatístico, catalogado e creditado no âmbito do Ministério da Saúde. A matéria retrata o tema de maneira direta da seguinte forma: “Número de procedimentos em acupuntura aumentou 122% e de práticas corporais, como tai chi chuan, em 358%. Investimento em homeopatia cresceu 383%.”

“Em 2007, foram realizados 97.240 procedimentos de acupuntura e, em 2008, foram 216.616, crescimento de 122%. As práticas corporais, como Lian Gong e Tai Chi Chuam, também se tornaram mais acessíveis aos usuários. Em 2007, foram realizadas 27.646 práticas, enquanto, em 2008, o SUS contabilizou 126.652 - crescimento de 358%.
Ali também foi mostrado os investimentos a nível federal, os quais nas consultas homeopáticas também foram incrementados: cresceu em 383%. Em 2000, o MS aplicou R$ 611.367,00 no custeio de consultas. Em 2008, investiu R$ 2.953.480,00. Além disso, só em 2008, foram realizados 25.751 procedimentos de moxabustão (procedimento que consiste no aquecimento dos pontos de acupuntura), com verba de R$ 84.649,00. Já o investimento em acupuntura teve incremento de 1.420%. Em 2000, foram gastos R$ 278.794,00 enquanto, em 2008, o recurso aplicado foi de R$ 3.960.120,00.

Com o decréscimo de qualidade no atendimento terapêutico nos seviços de saúde publica nos países pobres, ganha força um modelo de assistência terapêutica comunitária preventiva e resolutiva que incorpora técnicas alternativas como as ervas medicinais, homeopatia , acupuntura e outros conceitos até então desconhecidos e-ou inacessíveis por maior parte da população.

No Brasil, quando o alto escalão federal reconheceu efetivamente que o modelo de assistência à saúde estava muito aquém das necessidades reais do país, foi sancionada uma portaria onde agora, com projetos municipais devidamente aprovados pelo Ministério da Saúde, os brasileiros podem sim ter acolhimento gratuito nas áreas da Terapêutica Tradicional Chinesa/Acupuntura, Homeopatia, Plantas Medicinais e Fitoterapia. É possível já em mais de 1300 municípios brasileiros que mobilizaram-se para este fim, a população ser atendida, principalmente, nas Unidades Básicas de Saúde e nos Núcleos de Apoio à Família (NASFs), além de hospitais. Esta realmente é uma grande vitória no contexto histórico de nosso país, assim como o é o descobrimento de petróleo na camada pré-ssal.

Aliar o útil ao agradável, aquilo que realmente é bom na complexidade e diversidade de tudo aquilo que compõe políticas publicas na saúde, a reunião harmoniosa do convencional e o complementar num mesmo espaço faz com que haja uma junção perfeita, criteriosa e acima de tudo democrática daquilo que deve ser o retrato da saúde em nosso pais.

O mundo inteiro assiste a multiplicação de clinicas naturistas, hospitais mistos e alternativos. A homeopatia é ensinada hoje nas principais universidades de Medicina e tudo isso recomendado inclusive pela Organização Mundial de Saúde.
O resgate de valores holísticos, as tradições milenares de técnicas mundialmente eficazes e comprovadas...

O mundo mudou e no campo do binômio “saúde–doença’ para melhor, pois este binômio dominou o mundo até pouco tempo e no entanto todos nós, profissionais da saúde ou não sabemos que ele é extremamente limitado. Esta procura deu-se principalmente pelos diferenciais das terapias complementares, a abordagem do padrão energético de cada indivíduo, o foco do tratamento na qualidade de vida, conceitos estes totalmente abstratos, os quais “exame” algum é capaz de mensurar... Só as pessoas submetidas à estas terapias ou quaisquer outras,é que estão aptas a “sentir” se tais objetivos foram alcançados ou não.

Um exemplo disso é a Fitoterapia que volta com força total. A Fitoterapia é mais antiga até que a própria humanidade ( os animais já se utilizavam delas antes de nós...) e nunca precisaram de “exames de laboratórios”, nem de diagnósticos de doenças para se trabalhar.

Da mesma forma, nunca se precisou saber a “composição química” de uma planta, para se descobrir suas propriedades terapêuticas.

“Ora, a sabedoria milenar já classificou milhares de vegetais extremamente úteis ao nosso equilíbrio e nunca fizeram nenhuma análise “química”, nem se basearam em “ princípios ativos químicos”... apenas no principio da sincronicidade tão simples e eficiente que levou a ciência atual diante da mudança do mundo a estudar aquilo que desde a antiguidade sempre se soube.

O Brasil está de parabéns, estamos rumos a um futuro onde a qualidade de vida será o maior bem do ser humano, e o melhor a partir de agora disposição de muitos.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Ganho que reflete em perda

Em vigor desde primeiro de janeiro nos municípios catarinenses em que não foram firmados acordos coletivos, o salário mínimo regional, que a princípio parece um ganho para os trabalhadores, pode se refletir em perda e provocar forte impacto na economia. A Lei Complementar 459/09 implica em um aumento salarial incompatível à realidade regional e ainda desproporcional à capacidade de absorção dos empresários. Os municípios de Criciúma, Jaraguá do Sul, Brusque, Joinville, Blumenau, Florianópolis e São José já possuem um piso maior do que o aprovado. No entanto, o impacto da lei nas outras 286 cidades pode resultar em um acréscimo de até 40% no valor praticado e pode refletir na economia dos grandes centros.
Para presidente da Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio), Bruno Breithaupt, da forma como a lei foi construída há uma nítida intervenção do Estado na atividade sindical, além de afrontar a Consolidação das Leis do Trabalho e a Constituição Federal. “Lamentavelmente, é uma lei com fins políticos, de manobras políticas, e não com fins econômicos e sociais. É importante frisar que a lei não foi originada de um movimento sindical laboral, mas foi orquestrada por centrais sindicais”, afirma.

Neste contexto, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), numa solicitação da Fecomércio SC, ajuizou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) 4364 para impugnar a lei 459/09. A ação, que aguarda a resolução do Supremo Tribunal Federal (STF), questiona a constitucionalidade da Lei e faz o pedido de medida liminar suspendendo sua eficácia. Entre os pontos destacados, a ADIN mostra a violação e a contrariedade à Constituição Federal ao criar quatro categorias de piso salarial regional.
Segundo o inciso V artigo 7º da constituição, o piso salarial deve ser proporcional à extensão e à complexidade do trabalho. A ação defende, portanto, que para estipular os pisos salariais de atividades devidamente representadas, faz-se necessária a negociação coletiva, seja convenção ou acordo. Também na Constituição Federal, no inciso I do art. 8º, está previsto o princípio da autonomia sindical, desvinculando as entidades sindicais de qualquer intervenção do poder público. Dessa forma, lê-se na ação, a Lei 459/09, ao instituir e fixar quatro categorias de pisos salariais, acabou por violar, de forma inafastável, o princípio constitucional da não ingerência estatal na organização sindical nacional. Outro ponto destacado, ainda com relação à ingerência do governo do Estado na organização sindical, é o art. 2º da lei que institui o piso. Lê-se: “A atualização dos pisos salariais fixados nesta Lei Complementar será objeto de negociação entre as entidades sindicais dos trabalhadores e empregadores, com a participação do Governo do Estado de Santa Catarina”.
A ação ainda aponta a violação do art. 5º, ao estipular quatro faixas de pisos salariais, os quais se inserem alguns trabalhadores de vários planos sindicais, discriminando outros trabalhadores que atuam no Estado e ferindo, portanto, o princípio da isonomia.

Efeito do piso no Estado
O vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Canoinhas (Sincovac), empresário Carlos Roberto Burigo, acredita que a primeira medida para minimizar o impacto do mínimo regional na economia é a demissão com o acumulo de funções por parte dos trabalhadores. Atualmente, ele emprega cinco trabalhadores na Papelaria Santa Cruz e estuda o efeito de um acréscimo de 40% na folha salarial. “Não temos como comportar esse aumento salarial”, afirma Burigo, lembrando a disparidade econômica entre as grandes redes varejistas e das microempresas, o que deve prejudicar as pequenas empresas em detrimento das grandes.
No município de Chapecó, no Oeste catarinense, a situação é similar. O piso salarial significa o acréscimo de 25% em relação ao valor praticado até setembro de 2009, quando vigorava o acordo coletivo. Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sicom), Ivalberto Tozzo, as empresas terão que adequar-se ao novo piso salarial, em função do relativo aumento de custos e da competitividade. “Sobreviverá no mercado quem melhor souber utilizar as ferramentas de gestão e criatividade, mesmo que para isso tenha que fazer corte e redimensionamento de pessoal”. Tozzo prevê a readequação de algumas funções exercidas no comércio lojista, como de caixa, vendedor, office boy e empacotador.
Em Laguna, no Sul do Estado, o aumento chega a 24% nos custos com a folha salarial. Na análise dos profissionais contábeis do município, a partir da aplicação do salário mínimo regional, pode haver a demissão de 20% dos trabalhadores do comércio. O documento, apresentado ao Sindicato do Comércio Atacadista e Varejista de Laguna (Sincaval), prevê ainda o aumento de custo dos produtos, o que poderá, segundo a avaliação, levar os clientes para outros centros de compra.  

Menos 103 mil vagas
Estudo feito pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) aponta o enxugamento expressivo das vendas do varejo no Estado, que caíram, em média, 5,9% em 2009. Este é um dos tópicos que constam no estudo da entidade com os indicadores da economia que desestimulam um aumento real do salário mínimo regional, ou seja, acima do índice inflacionário. A Fecomércio-RS também destaca outros argumentos que embasam os anseios do empresariado quanto ao reajuste do piso acima do apresentado pelo Governo do Estado, de 5,92%.
O documento ainda ressalta as mais de 103 mil vagas de emprego que já deixaram de ser abertas, o que seria acentuado com um aumento do Piso desproporcional à capacidade de absorção dos empresários. “Precisamos tornar clara a informação de que mais importante do que um aumento salarial, o que vale neste momento de crise é a manutenção dos postos de trabalho. A população certamente prioriza manter seu emprego e o de sua família em detrimento de um reajuste que apenas aqueles que ficarem com seus trabalhos poderão usufruir”, avalia o presidente da Fecomércio-RS, Flávio Sabbadini. O dirigente alerta que o fechamento de postos de trabalho é sempre a última opção. Contudo, apenas as empresas sadias e que sobrevivam à crise poderão preservar empregos.

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