Acesso à medicina não convencional cresce no SUS
Como de praxe, após acessar o site do Jornal OBV, nesta semana, a primeira de um ano que será marcado historicamente para o Brasil em termos políticos, econômicos e sociais, li neste veículo de comunicação, o qual no ano de 2009 teve cerca de 3 milhões de acesso pelos internautas, a matéria: “Acesso à medicina não convencional cresce no SUS”.
Fiquei muito feliz por receber o convite de um ilustre amigo para comentar a minha visão como profissional sobre o tema “Práticas Integrativas na Saúde Pública” nesta matéria em particular.
A matéria em questão retrata a fiel busca e oferta de procedimentos gratuitos de acupuntura, Homeopatia, plantas medicinais, terapias corporais e outras atividades até então consideradas alternativas, que agora complementam os serviços terapêuticos da saúde publica do nosso imenso país. Este retrato é um registro estatístico, catalogado e creditado no âmbito do Ministério da Saúde. A matéria retrata o tema de maneira direta da seguinte forma: “Número de procedimentos em acupuntura aumentou 122% e de práticas corporais, como tai chi chuan, em 358%. Investimento em homeopatia cresceu 383%.”
“Em 2007, foram realizados 97.240 procedimentos de acupuntura e, em 2008, foram 216.616, crescimento de 122%. As práticas corporais, como Lian Gong e Tai Chi Chuam, também se tornaram mais acessíveis aos usuários. Em 2007, foram realizadas 27.646 práticas, enquanto, em 2008, o SUS contabilizou 126.652 - crescimento de 358%.
Ali também foi mostrado os investimentos a nível federal, os quais nas consultas homeopáticas também foram incrementados: cresceu em 383%. Em 2000, o MS aplicou R$ 611.367,00 no custeio de consultas. Em 2008, investiu R$ 2.953.480,00. Além disso, só em 2008, foram realizados 25.751 procedimentos de moxabustão (procedimento que consiste no aquecimento dos pontos de acupuntura), com verba de R$ 84.649,00. Já o investimento em acupuntura teve incremento de 1.420%. Em 2000, foram gastos R$ 278.794,00 enquanto, em 2008, o recurso aplicado foi de R$ 3.960.120,00.
Com o decréscimo de qualidade no atendimento terapêutico nos seviços de saúde publica nos países pobres, ganha força um modelo de assistência terapêutica comunitária preventiva e resolutiva que incorpora técnicas alternativas como as ervas medicinais, homeopatia , acupuntura e outros conceitos até então desconhecidos e-ou inacessíveis por maior parte da população.
No Brasil, quando o alto escalão federal reconheceu efetivamente que o modelo de assistência à saúde estava muito aquém das necessidades reais do país, foi sancionada uma portaria onde agora, com projetos municipais devidamente aprovados pelo Ministério da Saúde, os brasileiros podem sim ter acolhimento gratuito nas áreas da Terapêutica Tradicional Chinesa/Acupuntura, Homeopatia, Plantas Medicinais e Fitoterapia. É possível já em mais de 1300 municípios brasileiros que mobilizaram-se para este fim, a população ser atendida, principalmente, nas Unidades Básicas de Saúde e nos Núcleos de Apoio à Família (NASFs), além de hospitais. Esta realmente é uma grande vitória no contexto histórico de nosso país, assim como o é o descobrimento de petróleo na camada pré-ssal.
Aliar o útil ao agradável, aquilo que realmente é bom na complexidade e diversidade de tudo aquilo que compõe políticas publicas na saúde, a reunião harmoniosa do convencional e o complementar num mesmo espaço faz com que haja uma junção perfeita, criteriosa e acima de tudo democrática daquilo que deve ser o retrato da saúde em nosso pais.
O mundo inteiro assiste a multiplicação de clinicas naturistas, hospitais mistos e alternativos. A homeopatia é ensinada hoje nas principais universidades de Medicina e tudo isso recomendado inclusive pela Organização Mundial de Saúde.
O resgate de valores holísticos, as tradições milenares de técnicas mundialmente eficazes e comprovadas...
O mundo mudou e no campo do binômio “saúde–doença’ para melhor, pois este binômio dominou o mundo até pouco tempo e no entanto todos nós, profissionais da saúde ou não sabemos que ele é extremamente limitado. Esta procura deu-se principalmente pelos diferenciais das terapias complementares, a abordagem do padrão energético de cada indivíduo, o foco do tratamento na qualidade de vida, conceitos estes totalmente abstratos, os quais “exame” algum é capaz de mensurar... Só as pessoas submetidas à estas terapias ou quaisquer outras,é que estão aptas a “sentir” se tais objetivos foram alcançados ou não.
Um exemplo disso é a Fitoterapia que volta com força total. A Fitoterapia é mais antiga até que a própria humanidade ( os animais já se utilizavam delas antes de nós...) e nunca precisaram de “exames de laboratórios”, nem de diagnósticos de doenças para se trabalhar.
Da mesma forma, nunca se precisou saber a “composição química” de uma planta, para se descobrir suas propriedades terapêuticas.
“Ora, a sabedoria milenar já classificou milhares de vegetais extremamente úteis ao nosso equilíbrio e nunca fizeram nenhuma análise “química”, nem se basearam em “ princípios ativos químicos”... apenas no principio da sincronicidade tão simples e eficiente que levou a ciência atual diante da mudança do mundo a estudar aquilo que desde a antiguidade sempre se soube.
O Brasil está de parabéns, estamos rumos a um futuro onde a qualidade de vida será o maior bem do ser humano, e o melhor a partir de agora disposição de muitos.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Acesso à medicina não convencional cresce no SUS
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