sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Centro Cirúrgico em Taió: Concluído e funcionando

Depois de ficar parado por causa das reformas que aconteceram entre julho de 2008 e maio de 2009, o centro cirúrgico e obstétrico do Hospital e Maternidade Dona Lisette está concluído equipado e já esta sendo utilizado para cirurgias de baixa e também de média complexidade. As obras de reforma, ampliação, readequação e aparelhamento do centro cirúrgico e obstétrico foram inaugurados sexta-feira pelo governador Leonel Pavan.

Somente para modernizar os centros cirúrgicos e as áreas próximas como área de assepsia, sala de pré anestesia, banheiros e equipamentos, a diretoria do hospital investiu mais de 600 mil reais. Trezentos e cinquenta mil reais são recurso repassados pelo governo do Estado. Os recursos foram garantidos pelo secretário estadual da saúde Dado Cherem, no dia 20 de agosto de 2007, quando esteve em Taió inaugurando a sala de telemedicina.

A contrapartida do hospital foi de 261 mil reais. Deste valor 130 mil reais foram investidos apenas na parte estrutural dos centros cirúrgicos e áreas anexas, como projeto estrutural, pisos, pinturas, e readequação da área física.

Os outros 131 mil reais foram utilizados no aparelhamento do centro. Foram adquiridos uma autoclave que chegou no hospital na manhã de 17 de outubro de 2008 e custou 48 mil e 640 reais. A intenção da direção do hospital é resgatar a vocação como pólo de saúde e também oferecer aos profissionais médicos na região, oportunidades de retomarem as cirurgias num espaço adequado, amplo, bem estruturado e bem equipado.

Na segunda-feira o jornal Barriga Verde pode acompanhar dois procedimentos realizados pelos médicos Paulo Ribeiro de Campos e Vitor Rausis de Lima. O hospital conta com uma anestesista, uma instrumentadora e uma circulante. O Centro conta com uma central de gás medicinal, para auxílio no suporte à vida, central de arcondicionado específica pra centros cirúrgicos. A estrutura está disponível para profissionais que precisem utilizar para executar cirurgias principalmente pelo SUS e também pagas pelo próprio paciente.

A opção dos profissionais da saúde em utilizar o espaço do hospital para cirurgias, mexe na vida de mais de 55 mil pessoas, que residem na região. Prefeituras podem economizar em transporte de pacientes para outros centros, o atendimento às pessoas que procuram recursos desta natureza fica mais humanizado.

É menos cansativo e desgastante se o médico pode vir a Taió e encontrar um local adequado pra trabalhar, do que as secretarias de saúde da região colocarem o paciente dentro uma carro e fazer uma viagem de cento e vinte quilômetros no mínimo até Rio do Sul, hospital mais perto, uma vez para levar e com certeza outra vez para buscar o paciente.

Transferindo para Taió apenas dez por cento das cirurgias de baixa complexidade que hoje são encaminhadas pelos municípios da região para rio do Sul, Ibirama e Ituporanga, amplia-se a oportunidade da implantação de um centro de tratamento de alta complexidade como oncologia no hospital regional em Rio do Sul.

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