O entrevistado desta semana é o deputado Joares Ponticelli do PP. Ele é presença garantida no “Diálogo com o Parlamento no Campo”. O Evento acontece na próxima segunda-feira dia nove em Pouso Redondo no clube do idoso, a partir das duas horas da tarde.
OBV – qual será o tema principal deste encontro e quem são os principais interessados?
Ponticelli - Vamos discutir a realidade da pequena propriedade rural e os desafios para a manutenção da família do agricultor no campo. Trataremos também das conquistas que tivemos no parlamento neste ano, como o novo código ambiental e as políticas publicas que ainda precisamos empreender para garantir dignidade e qualidade de vida aos nossos agricultores, principalmente aos fumicultores.
OBV – Na sua opinião, qual é hoje o principal desafio para a manutenção do agricultor no campo?
Ponticelli – O principal desafio e o de gerar políticas publicas que lhes permitam agregar renda na pequena propriedade, como exemplos vitoriosos que já implementamos nos nossos governos, como o banco da terra, o troca-troca e o programa de reflorestamento, que infelizmente não
tiveram avanços no atual governo.
OBV – Como deputado catarinense, qual o seu posicionamento diante do novo código ambiental catarinense.
Ponticelli -Ajudamos a aperfeiçoar através do debate e das audiências publicas, votamos a favor e acreditamos na vitoria do novo código no STF, para garantir justiça e dignidade ao agricultor, que não pode continuar sendo tratado como marginal como vinha acontecendo com o código anterior.
OBV – a convenção quadro, pretende aos poucos suprimir a cultura do fumo. Já existem estudos que ofereçam opções economicamente viáveis para aqueles que estão dispostos a migrar para outras culturas?
Ponticelli - Estamos acompanhando os debates da convenção, e não podemos admitir a marginalização do fumicultor. Sou filho de produtor de fumo e trabalhei na roça até completar meus 15 anos de idade. Meu pai tem uma pequena propriedade de 17 hectares , na localidade de Pouso da Caixa em Pouso Redondo, e foi da plantação de fumo que tirou o sustento da nossa família o tempo todo. Não há, nenhuma cultura que em pouco tempo e na pequena propriedade garanta a rentabilidade que o fumo produz.
OBV – Fala-se muito em zonemento de produção. O senhor acredita que seria possível aplicar este modelo em Santa Catarina? Assim cada região produziria uma cultura adequada ao clima, e ao relevo.
Ponticelli - O modelo fundiario catarinense e o da pequena propriedade de dezesseis hectares em média, que é um modelo socialmente mais justo e nossa produção já esta adaptada a este modelo e as condições climáticas de Santa Catarina.
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