Enquanto os servidores da Secretaria de Estado da Saúde param pedindo incorporação de abono, e o governo diz que a classe já recebeu 114 por cento de reajustes em seis anos, quem não tem nada a ver com isso e é usuário do sistema publico de saúde do estado “paga o pato”, mas não come.
Segundo Jucinara Capistrano da Cunha diretora administrativa da secretaria de saúde de Taió, a paralisação já complicou a vida de muitos usuários. Alguns já estavam esperando por uma consulta há seis meses e agora é necessário remarcá-la. Até quarta-feira dia quatro, ainda era possível consultar em Florianópolis. Na quinta-feira nenhum veículo da saúde saiu em direção a Florianópolis. Os atendimentos através da secretaria de saúde do Estado foram todos paralisados. Apenas os atendimentos no HU –Hospital Universitário que é do Governo federal continuava atendendo
A situação na quarta-feira, dia quatro de novembro, era semelhante à do primeiro dia de paralisação. Segundo a Superintendência de Hospitais Públicos da secretaria de estado, aderiam à greve em torno de 3% dos servidores, e na maioria das unidades os serviços estão sendo oferecidos regularmente.
Em alguns hospitais o ambulatório foi fechado, como no Hospital Infantil Joana de Gusmão e na Maternidade Carmela Dutra, o que exigirá que as consultas que estavam marcadas nestas instituições sejam reagendadas pelas centrais de marcação nos municípios. Em Joinville, maior cidade do Estado, a adesão à greve foi muito tímida e o atendimento no Hospital Hans Dieter Schmidt e na Maternidade Darcy Vargas ocorre normalmente.
A Secretaria de Estado da Saúde está tomando providências, administrativas e jurídicas, para evitar que os representantes do SindSaúde que compõem o comando de greve voltem a fechar setores de emergência, que constituem serviço público essencial. “A Saúde é um direito do cidadão, garantido pela constituição. E mesmo tendo direito à greve um servidor não pode impedir o acesso do paciente a uma instituição hospitalar”, insiste a Secretária de Estado da Saúde em Exercício, Carmen Zanotto.
A Secretaria de Estado da Saúde suspendeu as férias e licenças de gerentes e diretores com vigência a partir de 3 de novembro, e vai reavaliar todas as autorização para viagens para fora do Estado, no intuito de manter a integralidade das estruturas administrativas. Outro cuidado é em relação ao monitoramento do ponto.
“Houve denúncias de que alguns servidores estariam batendo o cartão-ponto e deixando em seguida a instituição. Não vamos permitir que aconteça, já que nenhum trabalhador pode registrar o ponto e não trabalhar", anuncia a Secretária Carmen.
De janeiro de 2003 até outubro de 2009, o piso salarial dos servidores da Secretaria de Estado da Saúde teve um acréscimo de 114,37%, contra uma inflação de 46% no mesmo período, e a jornada de trabalho passou a ser, oficialmente, de 30 horas semanais. Outros benefícios significativos concedidos aos servidores nos últimos anos foram a implantação do Plano de Carreiras e Vencimentos, em 2006, e a descompactação da tabela salarial, que permitiu reajustes diferenciados, a partir de 2008, com aumentos programados, inclusive, para dezembro de 2009.
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