Olá, queridos leitores! Nesta semana, pedi muito à Deus,
sabedoria para escrever uma coluna que possa ajudar a nossa região nos próximos
quatro anos. Sem trazer nada de específico, o leitor de qualquer uma das seis
cidades de circulação desse jornal que ainda está indeciso para as eleições
deste domingo, ao término desta coluna, decidir o que será melhor para a sua
cidade. Não sei se conseguirei, mas essa é a minha meta. Vamos lá!
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Pra quem não sabe, minha irmã foi por três vezes candidata a
vereadora. Antes disso, meu saudoso pai fazia campanha pra amigos. Portanto,
nasci e cresci em meio a política. Com a atual, já vivi seis campanhas
políticas municipais. Nas primeiras, eu era o moleque de cabeça branca que
corria atrás dos caminhões, em busca de todos os santinhos de todas as
coligações. Diziam-me o nome de algum candidato a vereador e eu respondia qual
era o número dele.
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Na primeira, Nelson Goetten de Lima elegeu-se prefeito da
cidade. Ficou marcado pra história pelas obras que fez Taió desenvolver e
tornar-se uma cidade pólo. Foi o último que conseguiu eleger um sucessor em
Taió. Na ocasião, portanto na minha segunda campanha, Erna Heidrich foi a
eleita. Deus e um câncer levaram a última prefeita a fazer uma casa popular na
cidade. Até hoje, ficou marcada pelos projetos que levava a Brasília. Pra
encerrar o mandato, seu vice, Prof. Lino assumiu. Tentou a reeleição e perdeu.
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Perdeu para Horst Purnhagen. Um homem pouco popular na
época. Notoriamente um grande empresário, venceu com uma larga diferença de votos
nessa, que foi minha terceira eleição. Foi derrotado na sua tentativa de
reeleição por José Goetten de Lima, o Zeca. Um prefeito que enfrentava os
problemas com sorrisos e fez seu gabinete na porta da frente da prefeitura. Um
ato histórico que acabou marcando a minha quarta campanha política.
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Zeca foi outro que tentou a reeleição e perdeu para Horst
Purnhagen. Nessa minha quinta eleição, ainda concorreu Glademir Trentini. Horst
também nos deixou. Ademar Dalfovo que em outra ocasião já havia sido prefeito
de Taió, volta surpreso à cadeira de prefeito. Como virtudes, mostrou ser um
homem conservador e honesto. Não deixará dívidas para o próximo administrador.
Deixará sim, muitos desafios.
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O que eu quis dizer com isso, caro eleitor, é que cada
eleição, cada prefeito, deixa sua marca. Qual é a marca que você quer deixar na
sua vida e na sua cidade para os próximos quatro anos? Eu já decidi! Quero
alguém que tenha comprometimento com a minha cidade. Que tenha projetos viáveis.
Que não tenha cabos eleitorais que buscam o voto das pessoas menos favorecidas
nos últimos dias. Que traga consigo virtudes, para que no final de setembro de
2016, eu possa escrever que minha sexta campanha foi a mais deliciosa, pois
ajudei a eleger o melhor prefeito que a minha cidade já teve!
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Com essas palavras, encerro nosso espaço semanal, desejando
a todos os meus amigos de todas as seis cidades da nossa região, um desejo de
boa sorte e que Deus ilumine cada um de vocês no próximo domingo de maneira
especial. Peço consciência de cada um dos leitores. Apenas neste ano, não venda
seu voto. Lembre-se que de nada adianta reclamar dos políticos se somos mais
corruptos do que eles. Um candidato só tenta te comprar se ele acha que você
nada vale. Você só vende seu voto, se for um besta, um otário. Pesquisas
eleitorais não me iludem mais. Promessas também não. Nossas cidades são
pequenas e conhecemos bem os candidatos e sua trupe. Vote certo! Ou alguns
litros de gasolina vão te levar a ter uma saúde melhor? Mais obras? Pense
nisso!
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