SC 302 Taió – Passo Manso
Vamos começar conhecendo melhor estas duas rodovias. A SC 302 inicia no acesso aos municípios laurentino e Rio do Oeste, e que depois segue em direção à Taió. É a mesma rodovia que o vereador de Rio do Oeste fez duras críticas na tribuna da Câmara de Taió na última segunda-feira. É preciso lembrar que entre Rio do Oeste e Taió ela é uma estrada de chão. Nos 18 mil e 400 metro que ela tem desde o Mercado Nestor até a ponte em Passo Manso, identificamos 13 pontos críticos e que merecem muita, mas muita atenção dos motoristas.
A parte mais crítica desta parte da rodovia fica na Vargem primeira, bem no final da bacia da barragem. Num trecho de menos de quinhentos metros, dá pra ver que já foram feitos quatro grandes remendos, mas que pelo jeito não adiantaram muito. Agora são os remendos que estão cedendo. O desnível em alguns locais da pista passa de 30 centímetros. Quando chegamos ao local encontramos um funcionário do Deinfra fazendo algumas fotos do local.
Em alguns trechos como acontece na Vargem segunda, o motorista precisa parar no meio da pista se não quiser se envolver num acidente ou ter prejuízos com pneus e amortecedores. Pra ter uma dimensão das “crateras” a agenda quase some dentro da panela. E assim são em vários trechos onde não tem buracos ou desníveis o asfalto está praticamente destruído.
Nem a SC 302 nem a SC 423 possuem acostamento. Os motoristas que necessitam parar por qualquer motivo que seja precisam parar em cima da pista. A escolha é simples, parar sobre a pista s torcer para ninguém bater. Não tem outro jeito. A sinalização é precária e quando existe está escondida atrás do matagal.
SC 423 Passo Manso - Rio do Campo
A situação da rodovia não é muito diferente da SC 302, que em Passo Manso que antes da ponte segue em direção à Santa Cecília. Foi esta rodovia que ficou parcialmente interditada durante as chuvas que caíram no final de abril. Para resolver o problema no local, a pista que teria cedido cerca de meio metro foi nivelado com cascalho. O problema é que pode até ficar bom depois de alguns meses. Depois disto a recuperação do trecho vai ficar ainda mais distante.
O volume de água que desce do morro mesmo em épocas que não chove, é um alerta constante de que, ou se faz um bom dreno, ou a água pra chegar ao rio vai teimar em fazer o próprio percurso. Mesmo que para isto precise abrir uma vala no meio da pista. Em alguns trechos para que alguém passou com um trator abrindo valas no meio da pista para semear milho. Da ponte em Passo Mano até a ponte no começo da cidade Rio do Campo são pouco mais de 15 mil e cem metros. Neste trecho identificamos dez pontos críticos na rodovia que podem provocar acidentes e quebra de veículos.
No final da tarde de quarta-feira conversamos com o superintendente do Deinfra para a região do Vale Magno Uba de Andrade a rodovia foi vistoriada com os prefeitos da região e também com secretário da regional de Taió. O relatório técnico já foi encaminhado para Florianópolis. Até o momento o engenheiro não havia recebido nenhuma notificação sobre quando as rodovias começariam ser recuperadas. O Deinfra não sabe nem de onde virá o dinheiro para a recuperação das rodovias, se do Governo do Estado ou do Governo Federal. Segundo Magno as rodovias que ligam Taió a Rio do Campo não são as únicas que necessitam de reparos.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
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