Qual é a função de coordenador de mobilização do PMDB?
Hugo: É a mobilização para a campanha, com a discussão do plano de governo, estamos fazendo essas 36 reuniões regionais pelo estado, depois será feito um trabalho nos 293 municípios. Tudo isso é para a gente ter o maior numero de consultas nas bases e maior número de pessoas discutindo com a sociedade, nas entidades de classe, sociedade organizada e toda população, essa é a intenção do Eduardo Pinho Moreira.
Mas vocês vão ouvir o que?
Ouvir sugestão de governo de obras de ações, isso é tanto em nível estadual que foi criado uma coordenadoria em nível de estado e cada região tem uma outra coordenação regional, aqui em Taió o responsável é o Miltão. Com seis municípios, Salete, Mirim Doce, Pouso Redondo, Rio do Campo e Santa Terezinha.
Qual o tamanho do PMDB em SC?
Nós temos hoje 112 prefeitos, são quase 40% dos prefeitos do estado são do PMDB, o PP é o segundo colocado com 56, metade das nossas prefeituras. Nas eleições de 2008 praticamente um milhão e trezentas mil pessoas no estado votaram no número 15. O segundo colocado é o PP, com menos de 800 mil votos, então fizemos 500 mil votos a mais do que o segundo colocado. Essa estrutura que o partido tem, é o único partido organizado com diretórios nos 293 municípios do estado. Existem partidos que são organizados também, mas são comissões provisórias. Temos 843 vereadores, e o segundo colocado tem 50º, então são 300 vereadores a mais, 83 vice-prefeitos,
Estes números são suficientes para o partido pensar em candidatura pura?
Isso é um fator importante para dizer que o partido tem estrutura, e o que precisamos fazer é mobilizar, e se conseguirmos mobilizar e organizar essa estrutura vamos para o segundo turno com chances de ganhar qualquer eleição. Também trabalhamos com essa hipótese, além da estrutura do são três ex-governadores que estão na disputa, Pinho Moreira para Governo e Luiz Henrique e Paulo Afonso para o Senado. O deputado João Matos pode ser o vice, e o partido tem outros nomes para por a disposição.
Como você avaliou as prévias dentro do partido?
O partido saiu fortalecido, teve um papel importantíssimo, porque as prévias tomaram um grande espaço na mídia, quase dois meses só se falavam em Pinho Moreira e Dario Berger. O PMDB foi assunto por mais de um mês. A prévia não criou nenhum racha no mesmo dia o Dário Berguer que perdeu a disputa, já declarou que o candidato é Pinho Moreira. Serviu também para acender a chama do PMDB, que reuniu 97% dos convencionais, todos votaram, ou num candidato ou no outro. E as prévias escolheu o candidato a governador, não escolhemos o vice.
O PMDB de SC vai pra Dilma ou Serra?
Realmente há uma divisão. Mas consideramos que o PT delineou como prioridade a Dilma como presidente e eleição de uma forte bancada estadual e federal. A eleição para governador é um plano secundário. O PSDB elegeu como prioridade a candidatura de José Serra. O PMDB em SC elegeu como prioridade a eleição de Pinho Moreira Governador, a eleição para presidente é secundária. Então podermos apoiar tanto um como o outro. Temos é que mostrar a viabilidade do nosso candidato.
Como fica o pré-acordo com PSDB e DEM?
Temos que considerar a além da pesquisa, a estrutura partidária, a pesquisa que dos fatores que devemos considerar para a viabilidade eleitoral, aglutinação em torno do nome do candidato. Na realidade, estamos buscando os partidos para mantermos a tríplice aliança.
Quantos candidatos a governador você vê hoje?
Na minha visão, eu acho que sai quatro candidatos, é o que eu acredito. Um do PP, um do PT um Democrata e o PMDB. Acredito que o PSDB vai compor com o PMDB ou com o DEM. Acho que está mais próximo do PMDB. Até porque o DEM desembarcou do governo, mas o PMDB já demonstrou que faz parte da base do atual governo.
O Alto Vale mantém a representatividade?
Muito provável, porque o partido tem espaços, e o espaço de João Matos está sendo ocupado pelo Peninha, é um deputado bastante ágil, organizado, disciplinado e tem ocupado esse espaço. E o Peninha fica praticamente sozinho no Alto Vale para deputado federal, até porque o deputado Nelson Goetten tem dito que não será candidato. Então sobra mais espaço para o Peninha, e para deputado estadual tem o Aldo na região de Ibirama e o Brito por Rio do Sul.
Esse seu trabalho de certa forma estadualiza o seu nome, da vontade de ser candidato a deputado?
Claro que da um gostinho, claro que a gente da uma contribuição importante pra campanha. Quando o Eduardo me convidou para estar com ele, até por indicação de várias pessoas do PMDB, sou membro do diretório estadual, e tenho certa liderança até porque da uma visibilidade estadual e um dia sim, vou ser deputado, vou sim. Acredito que podemos ocupar uma vaga representando a nossa região.
Mas até lá você pode ser candidato a prefeito novamente
Eu já fui prefeito, acho que fiz um bom trabalho me esforcei pra fazer um trabalho sério, responsável, onde a gente procurou agregar e não desagregar, a gente só elegeu três vereadores do nosso lado, mas governamos com os nove. Eu tenho um troféu em casa que recebi uma moção de aplauso quando entreguei a prefeitura em dezembro de 2008, na última sessão os vereadores, todos os vereadores, me parabenizando pela transparência, pelo respeito, e pela boa aplicação dos recursos públicos. Acho que fiz a minha parte, novas lideranças devem aparecer, mas vai depender do partido, ninguém pode ser candidato em beneficio próprio, sempre sou lembrado, pode acontecer.
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